O Espumante Bruto DIVAI é um elegante espumante português, criado no coração da Bairrada e perfeito para celebrar aqueles momentos inesquecíveis.
A região da Bairrada, berço do espumante DIVAI
Entre Aveiro e Coimbra, ao longo de uma faixa que atravessa os concelhos da Anadia, Mealhada, Oliveira do Bairro, Cantanhede, Águeda e Vagos, desenha-se uma das mais importantes regiões vitícolas de Portugal, onde nascem os melhores espumantes portugueses.
Caracterizada por um clima ameno e atlântico, de forte influência marítima e por solos argilo-calcários, é a região perfeita para nela nascerem alguns dos vinhos espumantes mais artísticos do nosso país, entre os quais o nosso Espumante Bruto DIVAI.
A região da Bairrada não é apenas dona de uma paisagem, clima e viticultura únicas. É também berço de cultura e arte, onde o vinho, também ele fruto de uma expressão cultural e artística, se interliga com a história de alguns artistas portugueses. Este é caso do pianista António Fragoso, natural de Cantanhede, um dos músicos mais geniais do nosso país e autor de uma surpreendente e vasta obra e falecido precocemente em 1918.
Qual a diferença entre espumante e champanhe?
A diferença entre “champanhe” e espumante é a região demarcada onde é produzida, sendo que só os vinhos espumantes produzidos em Champanhe podem ter essa designação. “Champanhe” é a designação que se dá apenas aos espumantes produzidos na região de Champanhe, situada no nordeste de França.
Em Portugal, nomeadamente na Bairrada, o vinho espumante, segue o mesmo método de produção usado na região de Champanhe. De facto, embora desde o século X haja registo de produção de vinho na região da Bairrada, foi em 1867 que o investigador António Augusto de Aguiar definiu as suas fronteiras da região demarcada e estudou a fundo o sistema de produção destes vinhos, em particular o “método champanhês”. Este deu origem, em 1890, ao primeiro vinho espumante da Bairrada. Esse espumante, fruto da investigação desenvolvida na Escola Prática de Viticultura da Bairrada, também fundada por António Augusto de Aguiar, é uma das grandes inspirações da DIVAI.
Assim também é feito este espumante DIVAI. Criado a partir das castas Arinto, Bical, Chardonnay e Baga as quais, através do processo de vinificação clássica e um controlo preciso da temperatura durante a fermentação alcoólica, com segunda fermentação em garrafa, geram um vinho com notas de prova únicas. O método tradicional champanhês usado no nosso espumante recebe esse nome por terem sido assim que os primeiros espumantes foram criados, na região de Champanhe. Este processo, que “gera” as pequenas bolhas características deste vinho, tem como base, devido às baixas temperaturas, os açúcares não serem totalmente consumidos. Assim, com a subida da temperatura, as leveduras voltam a ficar activas, iniciando uma nova fermentação na garrafa, formando-se assim gás carbónico.
Este método, utilizado na produção de espumante desde o século XVII, é, nos dias de hoje, praticamente o mesmo, sendo que a principal alteração foi introduzida pela viúva de François Clicquot, que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa, dando origem a um espumante mais límpido.